sábado, 17 de novembro de 2007

Sete presos pela PF em Alagoas já estão em liberdade

Cinco pessoas presas na segunda-feira pela Polícia Federal, durante a Operação Carranca, deixaram hoje à tarde a carceragem da superintendência da PF em Maceió. Com isso, subiu para sete o número de presos na Operação Carranca que já estão em liberdade.


Na madrugada de ontem, o empresário Rodrigo Santos Fragoso Modesto foi a primeira, das 21 pessoas presas pela operação, a ser libertada. No mesmo dia, o engenheiro Paulo Pontes também deixou a PF para cumprir prisão domiciliar em razão de problemas de saúde.


As 21 prisões foram executadas pela PF a pedido do Ministério Público Federal de Alagoas, que investiga o desvio de recursos federais que seriam usados em obras patrocinadas por vários ministérios. Segundo o delegado da PF André Santos Costa, que esteve à frente da investigações, pelo menos quatro organizações criminosas estariam envolvidas no esquema que teria lesado os cofres públicos em cerca de R$ 20 milhões.


Acusação


Os advogados do engenheiro Rodrigo Santos Fragoso Modesto, Thiago Pinheiro e Vagner Paes, explicaram que as prisões não significam acusações. "Ninguém foi acusado de nada ainda. Todos os que tiveram prisões temporárias decretadas estão ou estavam presos a título de investigação", explicou Pinheiro.


A partir da meia-noite de hoje, caso o MPF não solicite a prorrogação das prisões temporárias por mais cinco dias, as outras pessoas detidas temporariamente devem deixar a PF. Já os presos que tiveram prisão preventiva decretada não têm data certa para sair. "O procurador federal Rodrigo Tenório pode pedir a prorrogação de algumas das prisões temporárias ou mesmo a conversão de alguma temporária em preventiva", explicaram os advogados, acrescentando que o MPF pode pedir a manutenção das prisões dos investigados cuja liberdade seja considerada uma ameaça às provas e ao trabalho de investigação.

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